Tá ok Gustavo. Vou fazer uma postagem então, mas não vai ser tão grande quanto a sua pois acho esta uma discussão extremamente aborrecida. Eu acho que como historiador jamais me concentrarei neste tipo de discussão, pois acho que são muito desgastantes, mas vamos lá.
O ataque a pós-modernidade está preso à um ponto e não à todos, só que vocês (você e o Luiz) luizionaram e o espandiram à todos. Não foi uma crítica à arte pós-moderna por exemplo, que eu particularmente, MINHA OPINIÃO, não gosto pois a sua vontade de chocar acaba, na MINHA CONCEPÇÃO, lhe tirando o sentido. Acho que não tem nada a ver um cara pendurar um fusca por 5 cabos de aço no teto. Qualquer lixo hoje pode ser chamado de obra de arte.
Mas o ataque está ligado à algo que se aplica inclusive à arte. A retirada que a pós-modernidade faz do sentido das coisas. E não adianta falar que é porque ela abre espaço pra que cada um reinvente o seu sentido, determinadas coisas são feitas para terem sentido. A nossa vida foi feita para ter sentido, segundo a moral crsitã que adoto o homem não vem a Terra pra fazer uma escultura de chocolate de 50 metros no formato de fezes, mas para ser um instrumento de Deus no mundo, e isso significa trabalhar e por sentido nas coisas que faz.
E a humanidade sempre deu um sentido à História, ofício que escolhi pra mim. Mesmo os povos que não tem escrita preservam sua memória, pois sabem que o passado pode lhe auxiliar numa questão do presente. Teve enchente há 300 anos atrás e nossos antepassados resolveram dá seguinte forma. Agora tem outra. Vamos avaliar esta forma e ver se é possível fazer uma melhor? Pois é. Isso pra mim é fazer história, o passado está auxiliando a resolver uma questão presente.
Mas o Gustavo na sua síndrome de progresso que acaba por condenar a minha concepção e a do Paulo de História dizendo que ela se encontra ultrapassada e que a dele está mais evoluída usando o termo magistra vita apenas para colocá-la como algo em desuso deve achar que História só tem a ver com questões de governo e econômicas de grande porte que são imprevissíveis e não dependem do passado para tomar novos rumos. Aí que divirjo mais uma vez. Até pra resolver uma questão deste porte a História pode, e deve, ser usada. Já pensou se o homem se esquece que houve uma quebra da bolsa em 1929 e começa a produzir sem se preocupar com os indíces de consumo? Pois é, mas os alunos de qualquer curso vagabundo de economia tem aulas sobre a crise de 1929 e dificilmente o mundo passará por situação semelhante, a não ser que se esqueça da lição que este evento deixou.
Mas isso é economia. Vamos pra política então. Se o seu querido Lula resolve baixar um ato institucional contra a imprensa é bem possível que muitos caiam na onda. Sabe quem não vai? Quem sabe os efeitos que a censura provoca em uma socidade como o desenvolvimento da corrupção ( Se bem que será que o governo democrático do Lula rouba menos que a ditadura?) muitas vezes não viveu esta situação, mas olhou pro passado e aprendeu.
Pois é. Infelizmente a pós-modernidade vem dizer que as coisas não precisam mais de um sentido definido, dê o sentido que você quiser o homem tem se alienado. Sabe o que a pós-modernidade produz? Emos. Criaturas que querem um MP3 player, um adidas, uma guitarra, beijam quem der na telha e depois escrevem músicas sobre crise existencial, a vida deles não tem sentido pois buscam dar o sentido que lhes dá na telha, o problema é que a mídia quem alimenta este sentido fútil que acaba por ser uma total falta de sentido. A pós-modernidade alimenta o consumismo e o individualismo além de matar o espírito crítico e é triste ver historiadores dizendo que seu ofício vai ter o sentido que ele quer. Não. O historiador
tem um compromisso social, a sociedade ainda não é toda pós-moderna e espera determinadas coisas dos grupos que à compõe. Do historiador esperam que ele ajude a desenvolver a criticidade das pessoas e participem dos debates sobre o futuro do país. Infelizmente a pós-modernidade diz que o Thiago Lacerda deve ter o mesmo peso que um historiador de gerações ao dizer sobre uma questão do país. Uma questão que o historiador passa horas pensando e que só vem a cabeça do ator quando lhe é perguntado para logo depois sair. Isto é fazer uma sociedade ser medíocre. Uma sociedade que quer melhorar busca debates sérios, não chama qualquer um pra discutir as questões sociais, mas sim as pessoas que estudam o homem, inclusive o historiador que o pensa ao longo do tempo. Ele pode se alienar sim, como um médico pode viver a vida toda construindo siliconadas pra programas de Tv. A nossa sociedade individualiza as questões mesmo e o mais cômodo é aceitá-la assim. É negar pra sociedade o que ela espera que façamos, mas cada um com sua consciência. Não é isso que a sociedade pós-moderna diz?
segunda-feira, novembro 27, 2006
sábado, novembro 25, 2006
As vezes pensamos que aprendemos apenas nas aulas, com os professores. Apesar de que, também entendemos que a leitura enriquece nosso conhecimento. O que falta nossa atenção é, o quanto aprendemos com os amigos, principalmente em debate calorosos - igualmente aquele entre eu e João. Apesar do pressuposto central da opinião dele, confesso que refleti bastante a partir das suas idéias .
Nosso amigo João acredita numa função social e pragmática da História. Seu ódio à pós-modernidade impulsionou-o a formular uma neo-magistra vita, só que sem o conceito de processo, pois eles acreditam num planejamento futuro, não numa relação de causa e conseqüencia. Na visão do João Henrique - e do companheiro Paulo -, quando estudamos o passado, passamos a ter uma nova visão do presente, de forma que, obtemos uma nova possibilidade de planejar o futuro. De acordo com nossos dois companheiros, o sentido da História está em propor um futuro melhor, mais desenvolvido e, sobretudo mais humano.
Obviamente, a História pós-moderna precisa ser criticada. A fragmentação do nosso objeto e a excessiva flexibilização metodológica são pontos sensíveis dessa versão de história. O descrédito à identidade do historiador e a idéia obcessiva de transdiciplinaridade precisam ser questionadas, uma vez que não é apenas o historiador que deixa de ter uma identidade, mas também a própria História como ciência, pois, esta não necessita da metodologia histórica para produção do seu trabalho, mas sim, de uma mesclagem entre as outras disciplinas, de forma que não seja mais História.
Contudo, questiono a forma que nossos dois amigos estão atacando a História pós-moderna. O que identifico no discurso deles é uma História totalmente ligada a noção de progresso. Essa visão foi bastante decorrente até a década de 60, sendo que os cientistas (sociais ou não) acreditavam que a ciência transformariam o mundo por completo. Isso não ocorreu. É claro que muita coisa melhorou, mas essencialmente, continuamos os mesmos humanóides desprezíveis de sempre.
Quando os historiadores João Henrique e Paulo Santana propõe uma história serviço do futuro, eles caem no mesmo erro da História pós-moderna: a intensa fragmentação do objeto. Se você pensa em fazer um projeto de desenvolvimento para o país a partir da História, você estudará apenas o que interessa. Ou seja, se é um projeto de desenvolvimento do Brasil, para quê estudar a Grécia pré-heródoto ou, qual a utilidade de estudar sobre um moleiro herege da Itália do sec XVI? Isso não tem ligação nenhuma com o desenvolvimento do nosso país, embora nossos queridos amigos possam frazer uma belíssima "eixegese retórica" que enquadre esses assuntos na palta para o desenvolvimento da nação. Porém, ao fazê-lo, eles seriam anacrônicos. Além disso, partiriam para a pesquisa com uma formulação teórica pronta - o que isso tem a ver com o nosso desenvolvimento.
Não estou dizendo que a História não pode servir a nação. É claro que sim. Mas insisto em dizer que esta não é sua função primordial. Se esse fosse o sentido da História, esta ciência seria muito limitada e local, lembrando que a realidade passada diversas vezes (pra não dizer nunca) é diferente do presente, de forma que você projetaria o futuro baseando-se em realidade discrepantes. Por exemplo, se alguém estuda o golpe militar de 1964 para evitar um possível futuro golpe, o contexto passado não serviria de base para o futuro, pois são realidade discrepantes. Aquilo que aconteceu em 64 só ocorreu pelo contexto favorável, sendo este único e irepetitível. A não ser que nossos amigos João Henrique e Paulo Santana tenham a visão de circularidade temporal.
Nosso amigo João acredita numa função social e pragmática da História. Seu ódio à pós-modernidade impulsionou-o a formular uma neo-magistra vita, só que sem o conceito de processo, pois eles acreditam num planejamento futuro, não numa relação de causa e conseqüencia. Na visão do João Henrique - e do companheiro Paulo -, quando estudamos o passado, passamos a ter uma nova visão do presente, de forma que, obtemos uma nova possibilidade de planejar o futuro. De acordo com nossos dois companheiros, o sentido da História está em propor um futuro melhor, mais desenvolvido e, sobretudo mais humano.
Obviamente, a História pós-moderna precisa ser criticada. A fragmentação do nosso objeto e a excessiva flexibilização metodológica são pontos sensíveis dessa versão de história. O descrédito à identidade do historiador e a idéia obcessiva de transdiciplinaridade precisam ser questionadas, uma vez que não é apenas o historiador que deixa de ter uma identidade, mas também a própria História como ciência, pois, esta não necessita da metodologia histórica para produção do seu trabalho, mas sim, de uma mesclagem entre as outras disciplinas, de forma que não seja mais História.
Contudo, questiono a forma que nossos dois amigos estão atacando a História pós-moderna. O que identifico no discurso deles é uma História totalmente ligada a noção de progresso. Essa visão foi bastante decorrente até a década de 60, sendo que os cientistas (sociais ou não) acreditavam que a ciência transformariam o mundo por completo. Isso não ocorreu. É claro que muita coisa melhorou, mas essencialmente, continuamos os mesmos humanóides desprezíveis de sempre.
Quando os historiadores João Henrique e Paulo Santana propõe uma história serviço do futuro, eles caem no mesmo erro da História pós-moderna: a intensa fragmentação do objeto. Se você pensa em fazer um projeto de desenvolvimento para o país a partir da História, você estudará apenas o que interessa. Ou seja, se é um projeto de desenvolvimento do Brasil, para quê estudar a Grécia pré-heródoto ou, qual a utilidade de estudar sobre um moleiro herege da Itália do sec XVI? Isso não tem ligação nenhuma com o desenvolvimento do nosso país, embora nossos queridos amigos possam frazer uma belíssima "eixegese retórica" que enquadre esses assuntos na palta para o desenvolvimento da nação. Porém, ao fazê-lo, eles seriam anacrônicos. Além disso, partiriam para a pesquisa com uma formulação teórica pronta - o que isso tem a ver com o nosso desenvolvimento.
Não estou dizendo que a História não pode servir a nação. É claro que sim. Mas insisto em dizer que esta não é sua função primordial. Se esse fosse o sentido da História, esta ciência seria muito limitada e local, lembrando que a realidade passada diversas vezes (pra não dizer nunca) é diferente do presente, de forma que você projetaria o futuro baseando-se em realidade discrepantes. Por exemplo, se alguém estuda o golpe militar de 1964 para evitar um possível futuro golpe, o contexto passado não serviria de base para o futuro, pois são realidade discrepantes. Aquilo que aconteceu em 64 só ocorreu pelo contexto favorável, sendo este único e irepetitível. A não ser que nossos amigos João Henrique e Paulo Santana tenham a visão de circularidade temporal.
Não penso como antes, e isso devo em partes ao João e ao Paulo. A História tem sim um sentido. Não concordo com o Michael Foucalt que pensava esse sentido como algo relativo e subjetivo. O sentido da História está na construção e compreenção do seu objeto: o ser humano. Ou seja, a função da História está em compreender melhor a humanidade (através do tempo). Contudo, isso pode assumir qualquer função pragmática - ou nenhuma. Nesse ponto, isso vai depender do que estamos estudando.
Bom, espero não ter ofendido ninguém. Desde já peço desculpas se exagerei em algum ponto. Quero discutir sem envolver ataques pessoais.
Espero uma réplica.
Um grande abraço.
obs.: O texto não foi revisado. Pode haver vários erros ortográficos ou de concordância
quinta-feira, novembro 23, 2006
Queria imformar ao público do nosso blog a respeito da "nova onda da panela". Somos todos os integrantes Historiadores burgueses e como tal não pertencemos a nenhuma corrente de filosofia de vida que tenha como uma de suas prerrogativas o uso de drogas ilícitas. Somos, de certa forma, integrantes do movimento chamado de "Geração Saúde". Dos cinco membros da panela três já participam regularmente de atividades relacionadas ao condicionamento físico.
João, Carlos e Luiz Fernando tem em suas agendas anotada a sagrada hora da saúde. Logico que a motivação de cada um é diferente e nãome compete aqui explicitá-la. No entanto, de um modo geral, um vai à academia só para se olhar no espelho, outro para se compensar o futebol que não se torma possível devido à falta de tempo, e um último devido a sua ânsia de se tornar uma pessoa que atenda aos moldes stéticos do mercado internacional de atores.
Sobraram dois integrantes que não aderiram a onda dos músculos. Eu comecei a correr e tenho me adaptado a essa vida exaustiva de esportista além de prometer ir a academia no meu oitavo período, enquanto que o Gustavo demonstrou toda a sua incapacidade no que diz respeito a corrida. Não foi capaz sequer de correr por míseros quinhentos metros e ofegante disse que não aguentaria mais.
No mais, devagar vamos nos adaptando a essa vida que escolhemos. Uma vida de certa forma frugal e de hábitos saudáveis. Uma vida em que o que mais importa não é a satisfação desregrada de nossas vontades mas a nossa longevidade que nos proporcionará a obtenção, senão de todos, de grande parte de nossas desejadas vitórias.
terça-feira, novembro 21, 2006
Hoje vou fazer um registro sobre duas situações que ocorreram e merecem ser registradas.
A primeira é comentar o belo momento em que a panela abraço coletivamente seus dois membros afro-descendentes para parabenizá-los pelo dia da Consciência Negra. Momento bonito, no qual a panela mostrou ser uma instituição que não tem espaço para o preconceito.
Outro momento importante, e mais bonito ainda, foi a última homenagem feita ao glorioso Tonhão. Eu, o Luiz e o Paulo, este para se retratar com relação ao desprezo pela memória de Tonhão nos últimos dias, fomos a beira da lagoa e jogamos um ramo de flores à água. Infelizmente o vento não colaborou e o ramo caiu fora da água, mas aí eu voltei, peguei outro ramo e este chegou ao seu destino, afundando junto às águas que levaram o nosso grande amigo para um lugar melhor. Uma pena que Didi e Gustavo, o presidente omisso, não se sensibilisaram e acabaram não participando da homenagem póstuma ao nosso grande mestre. Ah. E para finalisar fica a pergunta: O que aconteceu com a Geni? Desde a morte do Tonhão ela não dá o ar da sua graça, o Paulo já não a encontra nas sessões de psico-análise nem o Luiz na academia. Será que a depressão acometeu a nossa amiga e ela preferiu se esconder por alguns dias? Fico a espera de uma resposta.
A primeira é comentar o belo momento em que a panela abraço coletivamente seus dois membros afro-descendentes para parabenizá-los pelo dia da Consciência Negra. Momento bonito, no qual a panela mostrou ser uma instituição que não tem espaço para o preconceito.
Outro momento importante, e mais bonito ainda, foi a última homenagem feita ao glorioso Tonhão. Eu, o Luiz e o Paulo, este para se retratar com relação ao desprezo pela memória de Tonhão nos últimos dias, fomos a beira da lagoa e jogamos um ramo de flores à água. Infelizmente o vento não colaborou e o ramo caiu fora da água, mas aí eu voltei, peguei outro ramo e este chegou ao seu destino, afundando junto às águas que levaram o nosso grande amigo para um lugar melhor. Uma pena que Didi e Gustavo, o presidente omisso, não se sensibilisaram e acabaram não participando da homenagem póstuma ao nosso grande mestre. Ah. E para finalisar fica a pergunta: O que aconteceu com a Geni? Desde a morte do Tonhão ela não dá o ar da sua graça, o Paulo já não a encontra nas sessões de psico-análise nem o Luiz na academia. Será que a depressão acometeu a nossa amiga e ela preferiu se esconder por alguns dias? Fico a espera de uma resposta.
sábado, novembro 18, 2006
Continuando a série de homenagens ao glorioso Tonhão, resolvi resgatar o post em que Luiz descreve a noite em que ele e a Geni se apresentaram a panela. Eternas saudades!!!!!!!!!!!
Depois da gandaia de sexta feira, para fechar o fim de semana com chaves de ouro, dois membros da Panela (apenas dois!) compareceram ao Recital de Violão e Poesia, realizado as 20:30hs de domingo,no Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. E não poderia ser diferente: Foi óóóóóótimo! Teve direito a música Ibérica com baratinha passeando pelo palco.Por fim, os dois membros da panela presentes no evento pararam para papear à beira das quatro pilastras.Foi então que algo inusitado aconteceu: Dois seres de inigualável obesidade se colocaram a beira do somidouro a fim de filosofar e trocar carícias a luz do luar. Tonhão e Geni, um apaixonado casal de capivaras despertou a admiração dos membros panelísticos, mostrando-nos que a Panela não está mais sozinha e hegemônica no custumeiro local de discussões.Desta forma, o fim de semana terminou de forma agradabilíssima, com uma vitória de um brasileiro em Interlagos, com o alemão aposentando e deixando esperenças de dias melhores para a categoria; com o título mundial nas mão de um légitimo IBÉRICO, e com o campeonato brasileiro pegando fogo. Saudações alvinegras para Seu Gú e Seu Jão.
Depois da gandaia de sexta feira, para fechar o fim de semana com chaves de ouro, dois membros da Panela (apenas dois!) compareceram ao Recital de Violão e Poesia, realizado as 20:30hs de domingo,no Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. E não poderia ser diferente: Foi óóóóóótimo! Teve direito a música Ibérica com baratinha passeando pelo palco.Por fim, os dois membros da panela presentes no evento pararam para papear à beira das quatro pilastras.Foi então que algo inusitado aconteceu: Dois seres de inigualável obesidade se colocaram a beira do somidouro a fim de filosofar e trocar carícias a luz do luar. Tonhão e Geni, um apaixonado casal de capivaras despertou a admiração dos membros panelísticos, mostrando-nos que a Panela não está mais sozinha e hegemônica no custumeiro local de discussões.Desta forma, o fim de semana terminou de forma agradabilíssima, com uma vitória de um brasileiro em Interlagos, com o alemão aposentando e deixando esperenças de dias melhores para a categoria; com o título mundial nas mão de um légitimo IBÉRICO, e com o campeonato brasileiro pegando fogo. Saudações alvinegras para Seu Gú e Seu Jão.
sexta-feira, novembro 17, 2006
NOTA DE FALECIMENTO:
Venho por meio desta informar que, na terça feira última, dia quatorze de novembro do ano de dois mil e seis, fora encontrado boiando na lagoa da Universidade Federal de Viçosa, o corpo do mais querido mascote da Panela: nosso saudossísimo amigo e professor de azaração Tonhão. Sua morte foi repentina e ainda intriga as autoridades e também os familiares e amigos.
Tonhão tornara-se conhecido da Panela no dia em que dois membros o viu azarando aquela que seria sua futura esposa, Geni. Depois daquela noite enluarada e inspiradora, Tonhão se fez presente na vida da panela também no dia em passeava com sua patroa pelo asfalto da UFV, até dois vigias os tirar o sossego. Este foi o último dia em que seria visto por nós ainda em vida.
Triste fim para nosso amigo. Segundo o Paulo, ele morreu de ataque cardiaco depois de esforçar-se para acompanhar Geni pelas águas turvas da Lagoa(ele nunca conseguiu ser mais rápido que ela). Eu preferi não opinar sobre a causa mortis. Aliás, preferi nem ver o corpo. Segundo informações de fontes confiáveis, a carcassa do bichinho ficou boiando por horas a fio na madrugada. Isso mostra o desrespeito dos bombeiros à dor e comoção daqueles que conheceu Tonhão em vida.
Oremos pela alma da santa criatura, que está agora em um lugar muito melhor que o nosso, em que sua carne não é desejada e nem seu sossego lhe é tirado. Lá ele tem tchutchucas a vontade para azarar, e nada em aguas menos poluídas. Fique bem Tonhão.
PS: A viúva entrou em depressão e está fazendo sessões de psicoanálise com o Mirim, além de ter entrado em uma academia a fim de perder peso gordo e ganhar peso magro. Ela já levanta 25 no Supino.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Prezados colegas da panela,
Peço que dêem a devida atenção à esta postagem, pois a mesma se trata de uma prova cabal de que o Paulo realmente é o Spectro.
Na última terça-feira a professora Flávia não ministrou a última aula. Como sabido por todos, eu (João Henrique) e o Paulo fomos para o laboratório de informática da Caixa, enquanto o Gustavo foi pra casa e o Luiz e o Didi pra aula da Priscila. Enquanto usávamos os computadores travamos a seguinte conversa, devidamente gravada e que contêm a confissão de Mirim.
[21:05] Paulo: e aí jão, como é que vai
[21:05] João Henrique: Tudo bom pilantra.
[21:05] João Henrique: Quanto tempo!!!!!!
[21:06] Paulo: não tem vergonha na cara? tem que estudar, seu curso é noturno
[21:06] João Henrique: Pois é. Igual o seu.
[21:07] Paulo: tem uma colega do meu irmão online. ela disse que tem um professor que falta muito
[21:08] João Henrique: HEHEHE. Não sabia que o, você sabe, tb dava aula de geografia.
[21:10] João Henrique: O peito do pé do pai petista preto do Paulo Mirim Preto é preto.
[21:11] Paulo: pé de preto não é preto, é mulato
[21:12] João Henrique: Tá bom. Corrige aí.
[21:13] João Henrique: O peito do pé do pai petista preto do Paulo Mirim Preto é mulato.
[21:15] João Henrique: E o safado do Paulo mirim que é preto e spectro não responde o que eu falo.
[21:16] Paulo: agora tá certo. parabens, voce se tornou menos racista neste momento
[21:17] João Henrique: Obrigado spectro.
[21:20] Paulo: d nada
[21:20] João Henrique: Vou salvar esta conversa. HEHEHEHEHE. Te ferrei.
Pois é caros colegas, nosso colega se desligou por um momento e confessou a sua dupla identidade. A partir de hoje não se discute mais. O Paulo é o Spectro.
Peço que dêem a devida atenção à esta postagem, pois a mesma se trata de uma prova cabal de que o Paulo realmente é o Spectro.
Na última terça-feira a professora Flávia não ministrou a última aula. Como sabido por todos, eu (João Henrique) e o Paulo fomos para o laboratório de informática da Caixa, enquanto o Gustavo foi pra casa e o Luiz e o Didi pra aula da Priscila. Enquanto usávamos os computadores travamos a seguinte conversa, devidamente gravada e que contêm a confissão de Mirim.
[21:05] Paulo: e aí jão, como é que vai
[21:05] João Henrique: Tudo bom pilantra.
[21:05] João Henrique: Quanto tempo!!!!!!
[21:06] Paulo: não tem vergonha na cara? tem que estudar, seu curso é noturno
[21:06] João Henrique: Pois é. Igual o seu.
[21:07] Paulo: tem uma colega do meu irmão online. ela disse que tem um professor que falta muito
[21:08] João Henrique: HEHEHE. Não sabia que o, você sabe, tb dava aula de geografia.
[21:10] João Henrique: O peito do pé do pai petista preto do Paulo Mirim Preto é preto.
[21:11] Paulo: pé de preto não é preto, é mulato
[21:12] João Henrique: Tá bom. Corrige aí.
[21:13] João Henrique: O peito do pé do pai petista preto do Paulo Mirim Preto é mulato.
[21:15] João Henrique: E o safado do Paulo mirim que é preto e spectro não responde o que eu falo.
[21:16] Paulo: agora tá certo. parabens, voce se tornou menos racista neste momento
[21:17] João Henrique: Obrigado spectro.
[21:20] Paulo: d nada
[21:20] João Henrique: Vou salvar esta conversa. HEHEHEHEHE. Te ferrei.
Pois é caros colegas, nosso colega se desligou por um momento e confessou a sua dupla identidade. A partir de hoje não se discute mais. O Paulo é o Spectro.
segunda-feira, novembro 13, 2006
A última sexta-feira foi um dia importante para a panela. Pela primeira vez estávamos os 5 reunidos para fazer um trabalho, mesmo que em grupos diferentes. Vale mencionar a participação da Larissa (Estrela), que além de nos ajudar no trabalho, conheceu este tão singelo e humilde blog deliciando-se com as nossas piadas, principalmente a da revolta do Didi com o fato de não ser aceito nos grupos de jovens da cidade por não ser considerado mais jovem. Calma Carlos. Você é jovem, não importa a carteira de identidade, mas sim o coração. Todo este momento de festa e confraternização se deu no laboratório de informática do CCH.
A noite também foi bacana. Eu, o Paulo e o Luiz saímos pra tomar aquela Cristal no Rei da Empada, confesso que o cartaz vale muito mais a pena que a cerveja. O Didi não foi, pois combinamos de última hora, o Gustavo preferiu ir a uma reunião da ABU para viabilizar uma forma de aumentar sua conta bancária e depois levou as norugas em casa. Já a Kênia nunca vai mesmo.
Merecem ficar para posteridade alguns fatos desta noite. O toco que a Flávia deu em mim e no Luiz quando a chamamos para tomar uma cervejinha com a desculpa de que tinha uma batata marcada. (Acreditem! Hoje em dia as pessoas marcam pra comer batata!!!!!!!!!!!!!). Enquanto isso, o Paulo se deliciou sozinho com a Glacial já a mesa e após alguns (poucos) copos, resolveu confessar que era o Spectro, mas se negou a gravar a declaração. Já são, nosso amigo de Manhumirim voltou a negar o que já é sabido por todos. Falamos sobre família, a importância dos pais, dos filhos e até dos avós na educação. O tema infância também marcou presença, junto com a tal falada violência de nossa querida cidade universitária. Para finalizar, uma declaração de Luiz após a segunda Glacial. "Eu não estou a fim de casar agora não" Pois é Luiz, acho que ninguém na Panela tá né? Porque ser solteiro, convenhamos, é bom demais. Baba Gustavo e Didi. HEHEHE.
A noite também foi bacana. Eu, o Paulo e o Luiz saímos pra tomar aquela Cristal no Rei da Empada, confesso que o cartaz vale muito mais a pena que a cerveja. O Didi não foi, pois combinamos de última hora, o Gustavo preferiu ir a uma reunião da ABU para viabilizar uma forma de aumentar sua conta bancária e depois levou as norugas em casa. Já a Kênia nunca vai mesmo.
Merecem ficar para posteridade alguns fatos desta noite. O toco que a Flávia deu em mim e no Luiz quando a chamamos para tomar uma cervejinha com a desculpa de que tinha uma batata marcada. (Acreditem! Hoje em dia as pessoas marcam pra comer batata!!!!!!!!!!!!!). Enquanto isso, o Paulo se deliciou sozinho com a Glacial já a mesa e após alguns (poucos) copos, resolveu confessar que era o Spectro, mas se negou a gravar a declaração. Já são, nosso amigo de Manhumirim voltou a negar o que já é sabido por todos. Falamos sobre família, a importância dos pais, dos filhos e até dos avós na educação. O tema infância também marcou presença, junto com a tal falada violência de nossa querida cidade universitária. Para finalizar, uma declaração de Luiz após a segunda Glacial. "Eu não estou a fim de casar agora não" Pois é Luiz, acho que ninguém na Panela tá né? Porque ser solteiro, convenhamos, é bom demais. Baba Gustavo e Didi. HEHEHE.
sábado, novembro 11, 2006
"O sorriso de vcs, amigos, me provoca risos!
O choro de cada um umidece meus olhos.
O sucesso todos vcs também me alegra.
É bom ter amigos. É gratificante vê-los crescer.
Melhor ainda é crescer juntos!" (BIANCH, Gustavo)
Estamos felizes com a conquista do João, que em breve será bolsista pela fapemig. O felizardo ainda resolveu dividir sua bolsa com suas companheiras de trabalho, provocando muito emoção aos integrantes dessa humilde panela. Além de suas publicações de seu prrrrrojeto do coluni, nosso amigo em breve está publicando seu trabalho nos melhores congressos do Brasil, seguindo o exemplo do seu antigo orientador.
O Luiz recebeu também uma boa noticia do seu orientador. Em breve seu prrrrrrrrrrojeto estará em desenvolvimento. Além disso, daqui a menos que um mês veremos nosso companheiro paulista, digo, mineiro, atuando nos melhores palcos do BRASIL como protagonista de uma grande peça de teatro.
O paulo, conhecido também carinhosamente como Spectro fará sua primeira publicação no esperado Seminário INTERNACIONAL de História. Nosso amigo afro-descendente irá inaugurar e expor sua corrente de pensamento ginzburgniana, que certamente provocará aplausos de seus expectadores e, conseqüentemente, irá engordar seu idolatrado lattes.
O nosso ex-presidente, que por sinal nunca leu esse estimado Blog, está quase terminando seu prrrrrrrrrrrrrojeto no DEA. O Didi mostrou que não é apenas pilantra, mas tambem competente, transformando seu projetinho em um documentário. Sem contar nos subalternos que ele submenteu ao seu comando. Estamos esperando a segunda parte do dinheiro dele, para tomarmos uma guegueja! huauhahuauhauha
Em breve nesta lista de privilegiados!
Vamo ver!
Abraços!
quarta-feira, novembro 08, 2006
sexta-feira, novembro 03, 2006
Galera, resolvi assumi minha identidade. Calma, calma: não é nada disso que vcs estão pensando. Não virei gay ou algo do gênero. Muito pelo contrário, estou namorando bastante e, mais macho que estou, impossível!
O que gostaria mesmo de falar é que resolvi deixar de tingir meu cabelo. Sou grisalho, mesmo com tinta, sou grisalho. Chega de artificialidade e cavalisse de fogo. Agora sou grisalho.
Minha namorada gostou, isso importa bastante.
Espero que vcs, oh companheiros estimados, gostem tb.
Pretendo manter meu cabelo sempre baixo de agora em diante!
Abraços,
O Presidente.
O que gostaria mesmo de falar é que resolvi deixar de tingir meu cabelo. Sou grisalho, mesmo com tinta, sou grisalho. Chega de artificialidade e cavalisse de fogo. Agora sou grisalho.
Minha namorada gostou, isso importa bastante.
Espero que vcs, oh companheiros estimados, gostem tb.
Pretendo manter meu cabelo sempre baixo de agora em diante!
Abraços,
O Presidente.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Uma noite triste. Assim pode ser resumida a noite desta quinta-feira para a panela. Desfalcada dos seus dois últimos presidentes, o deposto e o licenciado, a panela combinou de se encontrar para ver o glorioso Cruzeiro Esporte Clube no shopping. Infelizmente, a Kênia nem deu notícias e o Luiz teve a audácia de dizer que após cer o Curinthia golear o "grande" Fortaleza, não admitia sair de casa para ver o glorioso clube celeste jogar. Fomos então apenas eu, o João Henrique, presidente interino, e o Paulo Mirim, mostrando que apesar de estar clara e evidente a desfragmentação do espírito panelístico, ele ainda sobrevive em alguns corações.
A pedida da noite foi simples, uma Brahma extra, como ia beber sozinho resolvi esbanjar. HEHEHE.e um chessebaconburguer pra mim e um suquinho de laranja e acompanhamos o confronto Cruzeiro e Paraná por uma vaga na Libertadores, e não pra fugir da segundona Luiz.
Enquanto o jogo corria com o Cruzeiro precionando e merecendo o gol, Paulo contava casos da vida de alguns calouros e eu me atentava a esperar a vibração na hora do gol celeste. Infelizmente e injustamente o Paraná conseguiu encaixar 2 contra-ataques e desempatar o jogo por 2 vezes, mas em ambos os momentos o time azul teve a raça de buscar o empate.
Vale mencionar o preparo físico pimpônico do goleiro paranista e do juiz que cometeu algumas lambanças (quanto cartão que não precisava pros dois lados!!!!!!!!!). A ausência de preparo do juiz, que ainda não deve ter entrado na academia, fez com que ele errasse em lances capitais, prejudicando as duas equipes.
Infelizmente, o empate tornou o sonho da Libertadores mais distante, da mesma forma que a ausência de membros da panela por motivos insólitos coloca em cheque a unidade de tão gloriosa instituição. A noite foi negra, (sem referências a membro específico da panela que estava presente) e a chuva que caia demosntrou a escuridão que começa a pairar sobre a panela que, após sucessivas más administrações (uma ditadura e um governo omisso que não realizou sequer um pronunciamento), parece estar jogada as traças.
A pedida da noite foi simples, uma Brahma extra, como ia beber sozinho resolvi esbanjar. HEHEHE.e um chessebaconburguer pra mim e um suquinho de laranja e acompanhamos o confronto Cruzeiro e Paraná por uma vaga na Libertadores, e não pra fugir da segundona Luiz.
Enquanto o jogo corria com o Cruzeiro precionando e merecendo o gol, Paulo contava casos da vida de alguns calouros e eu me atentava a esperar a vibração na hora do gol celeste. Infelizmente e injustamente o Paraná conseguiu encaixar 2 contra-ataques e desempatar o jogo por 2 vezes, mas em ambos os momentos o time azul teve a raça de buscar o empate.
Vale mencionar o preparo físico pimpônico do goleiro paranista e do juiz que cometeu algumas lambanças (quanto cartão que não precisava pros dois lados!!!!!!!!!). A ausência de preparo do juiz, que ainda não deve ter entrado na academia, fez com que ele errasse em lances capitais, prejudicando as duas equipes.
Infelizmente, o empate tornou o sonho da Libertadores mais distante, da mesma forma que a ausência de membros da panela por motivos insólitos coloca em cheque a unidade de tão gloriosa instituição. A noite foi negra, (sem referências a membro específico da panela que estava presente) e a chuva que caia demosntrou a escuridão que começa a pairar sobre a panela que, após sucessivas más administrações (uma ditadura e um governo omisso que não realizou sequer um pronunciamento), parece estar jogada as traças.
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