sexta-feira, outubro 07, 2011

Finais de Semana Filosóficos


Os finais de semana dos universitários são cercados de atividades intelectuais. Desde o inicio do sábado nossa atmosfera gira em torno da filosofia. Consumimos o final de semana todo a filosofia em suas diversas formas: fermentada, destilada e, até em atitude pluridisciplinar, misturada com outros tipos de conhecimento. E assim, pai desavisado que acha que seu filho perde tempo se entorpecendo de formas bizarras, repense seus conceitos. Não é atoa que quando alguém abre seu coração em prol de um pensamento puro e regado a ilustração o classificam como sendo um "filósofo de buteco". Pobres ignorantes, trata-se da mais sábia e desprendida manifestação de sabedoria que pode existir.
Bebedeiras Históricas

Quantos de nós não sofreram com alguns amigos tomados pelo poder do álcool? Quantos de nós mesmos já não se entregaram aos prazeres intensos do consumo descontrolado de cerveja, vodca, cachaça... mais uma vez falta-me assunto. Wittigentein: "Quando não se pode dizer nada, melhor calar-se."
Nunca prometi qualidade, nem dei qualidade, nestas coisas soltas que escrevo aqui. O tema de hoje é:

Não tem tema.

To afim de jogar conversa fora. Vamos falar de algo sem nenhuma importância. Vamos falar do chulé. O que é? como surge? Como acabar com ele?

Chulé é algo que quase todos escondemos em nós. É uma vergonha cultivada a muito suor, sujeira e outras coisas que não damos importância. Não pode ser detectado debaixo de um belo sapato italiano, ou num tênis de marca. É como a hipocrisia. Não importa a classe social, nem o nível de escolaridade, o que interessa é que, sendo ou não uma pessoa boa, ou limpa, uma hora ou outra da vida ele sempre aparece. A minha proposta é que o assumamos. Arranquemos em público nossos sapatos e libertemos o que está preso. Podemos fazer uma analogia os pequenos defeitos que temos vergonhas.

Pensemos em nossos defeitos. Eles nos tornam únicos.