Havia aqueles que se interessavam por filmes que foram feitos pra ser estranhos. Estórias sem pé nem cabeça, que cambaleavam entre roteiros infantis e arte abstrata. Outros de nós ligavam sua atenção perante obras plásticas de ação, desenhos com idéias altamente profundas e comédias de teor complexo. Estes claramente tinham um "gosto" [como diria o provérbio popular: "gosto é como braços, nem todo mundo tem"], ou o que poderíamos chamar de gosto.
Outros porém, mas tendenciosos, escolhiam filmes como se escolhessem um belo prato repolho cozido. Todos sabemos o efeito que isso provoca. De início é um banquete [pra quem gosta], mas depois torna-se um incômodo de proporções explosivas. Péssima comparação, não tem nada de semelhante com o gosto deles por filmes. Pensei agora e achei interessante. O gosto deles estava mais para o tradicional. Filmes históricos, filmes religiosos, comédias românticas com finais tradicionais. Era como se escolhessem os filmes como gordinhos escolhem uma roupa. Mesmo que ela não sirva, ainda assim espero que no futuro eu caiba nela. Ou ainda como um vampiro escolhe sua vítima. Não importa o pescoço, nem que tipo de sangue, desde que mate minha sede. Estas comparações não servem de nada. O nome da postagem deveria ser "Comparações Toscas".
Desafio aceito!!!