sexta-feira, janeiro 26, 2007

Nota de Falecimento
Comunicamos o falecimento da tão bem quista instituição que um dia se auto-denominou "A Panela".
Não convidamos parentes e amigos para o velório, muito menos para o féretro. Porque somos CDFs chatos e anti-sociais.
A panela deixa de existir como instituição, deixa de existir como instrumento de aglutinação de pensamentos extremamente díspares, mas que um dia sonharam com um mundo melhor.
Um mundo construído pelo diálogo entre pontos opostos.
Acaba aqui o discurso coletivo e começa a minha opinião:
Um dia eu achei que esse mundo era possível. Achei ser capaz de crescer em meio a tão admiráveis pessoas que seriam capazes de tornar, não, de servir de opção para uma postura diferente dentro do mundo. Não!!! Não é isso o que penso exatamente, na verdade tenho pensamentos confusos, o exato se quer existe em minha mente. Acho que sou egoísta. Não temos o poder de mudar o mundo, nem a visão de "ciência miserável" que a História tem sobre si. Meu sonho não era ser um exemplo, não era ser um revolucionário, mas uma opção, uma outra via que não passasse por caminhos que negassem a educação que tão orgulhosamente herdamos de nossos pais. Essa educação não se trata de um adestramento sobre atos já enferrujados, se trata de educação, mas uma educação para uma postura de vida.
Não negamos os conflitos, não fugimos dos conflitos, até procuramos os conflitos se necessário. Sociedade não se resume a conflitos, mas sim a contratos. Os conflitos não deixam de acontecer, mas se tornam solucionáveis quando nos propomos não a sermos divididos entre perdedores e vencedores, mas sim a sujeitos que cresceram por meio da negociação baseada numa postura de vida.
É isso que eu penso, não, é isso que minha mente confusa excreta no momento. "A Panela" jamais deixará de existir, pois ela não nos pertence. Ela existia antes mesmo de nos conhecermos. E isso não é questão de destino. A meta-física não é necessária aqui. O conceito que nos une é deste plano. O que nos uniu desde nossos nascimentos foi nossa "criação".
"Nossos pais nos criaram para sermos elementos de aglutinação e não substâncias heterogeneizantes. A paz não existe no indivíduo isolado."
Paulo Vinicius Silva de Santana

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Queria me explicar aqui. Vocês devem ter percebido que eu tirei do ar todos os meus posts. Isso não foi feito por acaso. E agora vou começar a listar os motivos:
1 - Tenho sido alvo duras críticas dentro da instituição "Panela".
2 - Não percebo retorno das pessoas que lêem o que escrevo.
3 - Ninguém mais lê meu blog e é ele meu blog principal
4 - Devido ao motivo anterior eu darei de agora em diante mais atenção a meu blog pessoal (paulosantana.blogspot.com)deixando de postar no blog da panela
5 - Meus escrito sempre são tomados como apenas engraçadinhos, sendo totalmente irrelevantes do ponto de vista da filosofia interna a eles. Pois como dizem eu sou uma criança, e crianças não podem ser levadas em consideração. Aliás, podem sim, crianças são engraçadinhas.

Agora vou contar uma Historinha. A última no blog da panela. O título é:


Atmosfera Nutritiva

Eu e o Luiz Fernando tinhamos acabado de almoçar no Restaurante Universitário e deciamos a Avenida P. H. Rolfs (vulgo reta) sem nenhuma pretenção de vivenciar uma situação meta-física. No entanto, e Joseph Climber sabe disso, "A vida é uma caixinha de surpresas". Fomos envolvidos por um poder nunca antes esperimentado na história da panela. Era uma força diversas vezes superior a de muitos personagens de desenho animado (ou até mesmo do Jakie Chan). Era o poder das mulheres.

Um grupo extremamente seleto de homo-sapiens-sapiens do gênero feminino, digno de presença nas festas mais badaladas das mais famosas revistas internacionais relacionadas a apreciação masculina da anatomia feminina. Enfim, era mulher em quantidade e qualidade pra ninguém botar defeito.

A proposta do Luiz em relação as "Tchutchucas" era a de que nos aproximássemos do grupo (a meu ver anjos) e permanecêssemos próximo a elas para tentar, quem sabe, hehehehehe... Infelizmente (agora começa o mau humor) somos feios, muito feios. "Quem vê cara não vê coração. E quem só vê a nossa cara vê uma parte de nós que em nada ajuda na socialização.

Enfim, como entregador de pizza (não citarei aqui o caso similar do ginecologista) sentimos o cheiro e a nós não é permitido provar. Nas palavras de um sábio pertencente a cultura rural: "Quero beber do meu de sua boca, como se fosse uma abelha rainha..."

É triste essa vida de universitário. Muito triste. Eu sei que eu não presto. Mamãe mesmo diz que eu sou o filho mais ruim dela. Mas... também sou filho de Deus.

Agora deixando de falar de mim. Parando com essa choradeira costumeira que é recorrente nos meus posts. E continuando ao que eu propus, passamos pela mulherada e nada aconteceu. Absolutamente nada. Não!!! Minto!!! Aconteceu. Um carro veio totalmente desgovernado e iria nos atingir e a todas as gos... (ops) moças atraentes então, munido do instinto de sobrevivência estiquei os braços e me joguei sobre as mulheres (isso foi duplamente gratificante).

O Luiz sobreviveu devido a sua elasticidade adquirida no teatro, mas, principalmente no seu novo esporte: O triatlon (comer, beber e navegar). Eu por minha parte adquiri toda essa desenvoltura assistindo a desenhos animados e filmes chineses.

Uma das garotas, a mais bonita, e quem me conhece sabe o que eu considero uma mulher bonita. A mulher merecedora do selo "PV de qualidade". Mas continuando, me olhou nos olhos e disse que teria que me retribuir o que eu havia feito por ela. Minha alma encheu de alegria. Finalmente minhas qualidades foram reconhecidas. Uhuuuuu!!! Ela olho dentro dos meus olhos, eu olhei dentro dos olhos dela... o mundo a nossa volta desapareceu... só nós dois passamos a existir em todo o universo... eu segurei as mão dela, eram mãos quentes... comecei a aproximá-la lentamente de mim... nossos lábios começaram a percorrer trajetórias convergentes... se aproximavam cada vez mais... cada vez mais próximos... prestes a se tocarem eu fechei meus olhos...

OS ABRI DENOVO E ACORDEI DO MEU DELÍRIO!!!

Nada que relatei do quase atropelamento pra cá foi real. Tudo fruto da minha imaginação. Viagem pura. Mais foi bom. Um dia eu parto pra prática e aí ninguém me segura.

Esta foi minha postagem de afastamento. Sem sombra de dúvida não foi a melhor. Mas também não foi a pior até qualquer dia desses.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

É com muito prazer e honra que venho por meio deste pronunciamento inaugurar meu tão esperado mandato à frente desta magnífica instituição que é a Panela.
Já vou avisando que em meu mandato acontecerão eventos a muito tempo esperados por nós, e que os presidentes anteriores não tiveram a sensibilidade de realizar.
Meu plano de gestão será ancorado na filosofia da Cultura e da Butecagem. Como meta primordial, pretendo realizar eventos que estarão no projeto CVMBVCA CVLTVRALIS, que abrangerá diversas atividades culturais, como o tão sonhado Luau e a efetivação do futebol como atividade panelística nos fins de semana. Ocorrerão também visitas ao chorinho nas quintas feiras, e possivelmente uma ida ao forró em uma quarta feira qualquer. Além disso, meu mandato será pioneiro em uma atividade em vossas vidas: encontros na residência presidencial para grandes discussões regrada a guegueja gelada e muita música popular brasileira. Filmes serão exibidos a fim de levantar amplas discussões históricas e filosóficas aos participantes.
Gostaram? Pois é. E isso não é tudo. A diplomacia da Panela será revista, já que, apesar de uma progressiva abertura, esta foi muito lenta e gradual. Saímos de uma ditadura, passamos por um regime de omissão, depois por um início de política aberta mas ainda amarrada pelo conservadorismo. Comigo no poder beiraremos a pós-modernidade. Agora a Panela será uma instituição verdadeiramente democrática, onde a participação de estrangeiros será real e sentida por todos. Mas atenção: disse BEIRAREMOS a pós-modernidade, e não pularemos de ponta, como acredito que meu sucessor fará. Quando ele assumir, este será o dia em que a Panela não mais se identificará, pois os limites se romperão e TODOS terráquios serão membros da Panela. Veremos a panela em migalhas. Mas deixe isso pra lá.
Agora que comprei briga com todos os membros da Panela no parágrafo acima, vou dar um motivo para vocês realmente me admirarem. É a respeito dos cofres panelísticos e a liberação de verba para todas as atividades culturais, afinal de contas, haja dinheiro pra tanta zuera! Mas acalmem-se nobres camaradas, digo, companheiros: Felizmente encontrei os cofres da nossa instituição COMPLETAMENTE FARTOS! Sim! Afinal de contas nosso ex-Presidente não fez nada no mandato passado, só arrecadou verba dos impostos. E como calouro na Fapemig, ELE vai financiar todos nossos gastos com sua bolsa de iniciação científica! E viva ao conservadorismo e a social democracia que paga todas as atividades dos pobres!
Portanto, novos dias estão por vir. Meu mandato marcará a vida de todos. Preparem-se.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

FELIZ ANO NOVO PANELA!!!!!!!!!!!!! O meu mandato acabou. Seja bem-vindo ao poder Luiz. Espero que você faça um bom governo e dê continuidade a minha política democrática e atuante na liderança da panela, já que meus antecessores só decepcionaram com relação à estes aspectos.
Antes que o Paulo fale que isso é puro discurso, gostaria de fazer um levantamento sobre as realizações do meu mandato. O período mais fértil da história da panela.
Antes do meu mandato a Panela tinha 3 bolsistas. O Didi, o Paulo e a Kênia. Encerro o meu mandato com praticamente todos os membros sendo bolsistas. Eu e o Luiz conseguimos ser bolsistas da FAPEMIG e engordar um pouco o nosso LATES, já o Gustavo passou na 1ª fase do teste do coral e se Deus quiser será bolsista em pouco tempo.
Por falar em engordar o LATES, aconteceu no meu mandato o encerramento do Seminário Nacional de História e as publicações de comunicações minha e do Paulo. Recebemos certificados de participação, mini-curso, oficina... Foi bastante proveitoso. Ah. Sem contar a vinda da Mary del Priore, no primeiro dia do meu mandato.
O Luiz também estreou em meu mandato a sua carreira artística que tanto o empolgou, a ponto de colocá-lo em dúvida se seria melhor virar ator ou continuar aluno do curso de História.
As cervejinhas também marcaram o meu mandato. Ao assumir eu disse que tinha como objetivo aumentar o entrosamento da Panela com os demais membros do curso, tarefa que considero cumprida. Saimos depois da apresentação do Luiz, fomos a festa na casa das meninas, que foi digna de um post próprio, e fomos ao chorinho no penúltimo dia de aula. E o melhor, não nos excluímos e fomos sozinhos como era de costume. Talita, Larissa, Luana, Tuta e tantos outros que estavam na festa foram companhias ilustres nestas farras. E sempre com a presença do presidente, figura tradicionalmente omissa até as mudanças do meu mandato.
Até o que foi negativo foi positivo. A briga que atingiu a panela serviu para mostrar que o Gustavo é capaz de enfrentar o Didi e escancarar que as pessoas na Panela se preocupam umas com as outras e não desejam ter amizades superficiais. Sei que as feridas não cicatrizaram e que muito do que foi ruim vai ficar, mas a escolha foi feita por quem sempre resolveu manter relações superficiais e não sabe o que é manter uma amizade de verdade.
Luiz, desejo a você todo o sucesso nesta nova era. Pode parecer mero discurso, mas acho que dezembro foi um mês proveitoso em que crescemos muito. Mês de muitas conquistas como pudemos ver. Espero que independente da pessoa que assuma o poder, a Panela sempre cresça e continue firme como tem sido. Adversidades podem, e vão, nos atingir, mas a receita para superá-las está na nossa amizade.
Mais uma vez, Feliz Ano Novo.
Do ex-presidente. João Henrique